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Filomena Silva Campos
Media
Publicações
Escrevo a datar a adolescência, para aliviar os ânimos e a raiva no corpo.
Registo, direta e compulsivamente, os ecos que gritam ou sussurram na mente e estremecem a carne e só posteriormente os sirvo em poemas.
Componho em prosa a inquietação do mundo e quão me atormenta, tendo em ponderação a análise e a minha convicção.
Regresso à palavra que crio, por intermédio da pintura e culpo a razão do desejo do sentimento que o conduz.
A necessidade de criar a própria palavra ou pintura é o segredo da minha libertação.
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