A pintura expressionista é a base do meu trabalho e cria diálogos com outras formas de expressão criativa, como o desenho, a fotografia, as instalações e os objetos reutilizados, abordando a interligação entre a arte e a sustentabilidade na tridimensionalidade.
O meu propósito é dar visibilidade às minhas ideias em projetos que contribuam para a valorização dos Direitos Humanos e para a reflexão sobre a Condição Humana e Ambiental.
Para além da busca pelo sentido da vida, procuro uma experiência de vida na criação. Ao pintar sobre as causas sociais e ambientais, cada obra é um alerta, mas, fundamentalmente, uma forma de exteriorizar o que me vai na alma — as injustiças, os abusos, a violência e o poder. Através da arte, questiono o nosso lugar no mundo e a nossa posição face aos desafios contemporâneos, como as atitudes intolerantes que tratam as pessoas de forma desigual, baseadas em características como raça, género, religião, cultura, orientação sexual, e as ações do Homem que causam grandes alterações nos equilíbrios naturais da Terra.
Aristóteles dizia que “a política estaria em todos os gestos humanos e artísticos...”. Embora o meu trabalho seja uma pequena contribuição, acredito que tem o poder de estimular a reflexão e incentivar uma visão mais humanista sobre a realidade social.